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  Esoterismo
 Título: Espirais e Labirintos Data:
 
Por helena Gerenstadt ( terapeuta holística )


ESPIRAIS E LABIRINTOS

AS CHAVES DO SENTIDO DA CRIAÇÃO E A EXISTENCIA



Como se fosse a assinatura de uma inteligência suprema estas formas estão inscritas em todos os níveis do espaço e do tempo. Encontramos essas formas nas galáxias, no sistema solar, no código universal, na religião e na arte de todas as culturas humanas. Mas qual é o seu significado mais profundo? Qual é o sentido desta mensagem, que nos transmitem? Qual relação com a nossa própria existência como filhos da mesma estrela que iluminam nosso destino?


A Terra nasceu a partir do movimento em espiral de uma nuvem de gás e pó cósmico. Desde então, as espirais formam parte de nosso entorno cotidiano. Podemos contemplar-las em todas as escalas possíveis, tanto no espaço como no tempo. A própria natureza elegeu essa forma para seu crescimento e desenvolvimento. A forma helicoidal está presente no mais profundo dos seres vivos, como na dupla hélice do DNA (ácido desoxirribonucléico) que codifica nossa herança. O corpo humano também contém a tripla hélice do cordão umbilical – formado por duas artérias e uma veia. Temos rodamoinhos no cabelo. As marcas de nossos dedos, as glândulas sudoríparas, e os folículos pilosos, assim como a estrutura torsionada de alguns ossos e o caracol de nosso ouvido interno – uma das espirais mais perfeitas – também evocam a mesma forma, que assim mesmo observamos nas ondas que culminam enroscando-se, nas conchas dos caracóis, o movimento dos ciclones ou tornados e as curvas espirais divergentes ou centrífugas das galáxias. Todos estes casos constituem exemplos de como a natureza repete uma e outra vez este movimento que nos acompanha desde que nasceu o sistema solar. Esta espiral integra outra muito maior; o imenso rodamoinho da Via Láctea, que gira vertiginosamente no espaço repetindo o mesmo movimento.

Talvez por isso, essa forma se converteu desde tempos remotos em um dos símbolos da Humanidade e a encontramos em todas as civilizações como um leitmotiv onipresente.
Nas culturas precolombinas, o Deus da Chuva, Tlaloc, era representado saindo da boca de um caracol gigante, e Quetzalcóatl estava estreitamente relacionado com caracóis marinhos. Para os maias, o solstício de inverno era o momento zero em sua cosmologia e a espiral simbolizava essa origem. A Vênus de Milo foi representada girando sobre si mesma em movimento ascendente, como sua parte superior desnuda e a inferior coberta, como se estivesse abandonando a roupagem da matéria em sua ascensão em espiral. O caduceu hermético, com o duplo enroscamento das serpentes, reproduz a mesma forma que o duplo movimento dos Nadjis, um dos canais situados em ambos os lados da coluna vertebral, que em certas práticas yoguis colocam em movimento para o despertar da energia Kundalini, para que esta ascenda até o chacra (vórtice energético) situado na cabeça. Todas essas configurações serpentinas reiteram idêntico leitmotiv.
O antiguíssimo símbolo do Yin e Yang é também uma forma de espiral que carece de principio e fim. Todo se expande e multiplica, dando origem a dualidade, para regressar de nova a divindade, uma vez finalizado o processo. No Hinduismo, a dupla espiral representa a evolução, partindo de seu centro, e a involução, regressando ao mesmo. É o Kalpa e o Pralaya, nascimento e morte.
Para numerosos povos africanos, está forma simboliza a dinâmica da vida e a expansão, dos seres dentro do manifestado. Entre os Dogón, representa a semente de Amm, quer dizer, o verbo ou a palavra de Deus. Este conceito se expressa mediante uma espiral de cobre vermelho que dá três voltas em torno de uma vasilha de barro. Entre os germanos, o mesmo sinal rodeava o olho de um cavalo unido a um carro solar, que representavam a fonte de toda luz.

Uma chave arquétipica
Não cabe dúvida que estamos diante de um arquétipo de nossa psique mais profunda: o inconsciente coletivo de C.G. Jung. Podemos imaginar o descenso desta forma espiro - helicoidal desde o espaço, representando assim o recorrido que efetua a energia universal para que, atravessando distintos planos, níveis e estados do Cosmos, em seu descenso se converta em energia cada vez mais densa, até alcançar o estado de matéria, tal e como a conhecemos. Caso o percurso é efetuado em sentido inverso, quer dizer, ascendente, representará então a evolução.
Como as espirais, também os labirintos são patrimônio exclusivos de uma ou outra filosofia, religião ou cultura. Desde tempos antigos, surgiram os petroglifos esparzidos por todo mundo com este motivo. Com o tempo, essas formas geométricas foram se incorporando ao habitat do ser humano, aparecendo em portas e janelas, convertendo-se em motivos ornamentais recorrentes das cerâmicas, e em seguida fizeram parte da arquitetura, nos palácios, ermitãs, igrejas e catedrais.
Nem sempre estão relacionadas com alusões iniciáticas. Em varias ocasiões foram escolhidos simplesmente como elementos decorativos para embelezar um local, um muro ou uma coluna. Mas também neste caso estamos diante de uma expressão formal que impregna o psiquismo humano mais universal.
Quando as espirais e os labirintos possuem um significado esotérico, geralmente aparecem junto com outros elementos indicadores de que nos encontramos diante de um lugar transcendente e diante de símbolos que nos desvelarão seu conteúdo, ajudando-nos a prosseguir a nossa experiência de aquisição de novos conhecimentos.
Essas espirais, e suas múltiplas variantes que podem observar-se através da grandeza do mundo, têm sido também utilizadas como esquema do labirinto, símbolo que nos permitirá abrir outras portas e alcançar outros horizontes.
O Labirinto de Abydos, no Egito, era conhecido como “o caracol”. De forma circular, em seus caminhos se celebravam as cerimônias iniciaticas dos antigos Mistérios, igualmente que sucedia em Newgrange, Irlanda, em cuja entrada se erguia uma pedra com o símbolo da espiral.
Quando se trata do mundo apaixonante dos labirintos somos obrigados a citar Teseu e o Minotauro. Quando o príncipe Teseu chega a Creta e se enamora de Ariadna, filha do Rei Minos, consegue dela um novilho para poder penetrar no Labirinto. Na realidade se trata de um osso com o fio, que irá desenvolvendo à medida que se penetre em seu interior. Uma vez morto o Minotauro, e quanto Teseu recolhe o fio, enrolando-o de novo, o faz de forma perfeitamente circular.





por Helena Gerenstadt - [email protected]
Terapeuta Holística, atuando com a Numerologia Pitagórica e a Árvore da Vida, Tarot Egípcio, Reiki, Radiestesia e Radionica, e outras ferramentas. Ministrante de vários cursos - E-mail: [email protected]

Site:www.agarta.com.br







 
 

 

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